O céu prateado ferindo meus olhos com sua luminosidade, o arrepio gélido que percorre meus braços quando esta doce brisa os toca. Folhas agitam-se e galhos curvam-se sob a sua vontade. Percorrendo todos os caminhos sem discriminação, espalhando seu frio abraço.
Tão esperada e tão temida a tempestade se aproxima, como as árvores que durante séculos resistem a sua fúria, fincamos nossos pés ao chão e curvamo-nos ante a força bruta, devastadora, ante a renovadora tempestade de verão.