Evanescence
Composição: Amy Lee
Under your spell again
I can't say no to you
Crave my heart and it's bleeding in your hand
I can't say no to you
Shouldn't have let you torture me so sweetly
Now I can't let go of this dream
I can't breathe but I feel good enough
I feel good enough for you
Drink up sweet decadence
I can't say no to you
And I've completly lost myself and I don't mind
I can't say no to you
Shouldn't let you conquer me completly
Now I can't let go of this dream
Can't believe that I feel good enough
I feel good enough
It's been such a long time coming, but I feel good
And I'm still waiting for the rain to fall
Pour real life down on me
Cause I can't hold on to anything this good enough
Am I good enough for you to love me too?
So take care what you ask of me
Cause I can't say no
C.C.
9/21/2009
9/20/2009
Reflexos
Sentia a vontade de renascer crescendo, como uma luz que saísse de dentro para fora, iluminando a escuridão em que se encontrava. Sentia o chamado do mundo, de almas que buscavam a sua, de olhares que tocavam o seu. Outras vidas batendo à porta de sua fortaleza em ruínas, ela sentia que era hora de dar um passo adiante, e deixar o passado atrás de si, com todas as lembranças, com todas as tristezas, e carregar consigo somente as risadas e o vento batendo no rosto, o toque, o brilho dos olhos, da alma.
Foi, um pé na frente do outro, reaprendendo a andar, sem a influência, tentando reestabelecer a independência. O sol iluminou seus olhos e o vento balançou seus cabelos. Longe do sorriso, do cheiro, ela sentiu a grama sob seus pés e correu descalça, cheirando flores, admirando pássaros, fitando o por do sol. Uma sensação de liberdade aflorou, e ela sorriu.
A cada passo a distância aumentava, e um dia, de repente, a saudade insinuou-se em seus sonhos, e sentiu falta.
Os olhos que decidira abandonar voltaram para lhe dizer que sentiam saudades, e o sorriso iluminou-se para prendê-los em um abraço de almas. Almas que se entendem, que se complementam... Almas que sofrem.
E lá estava novamente, em sua fortaleza semi-destruída, seguindo um pequeno faixo de luz, tentando reencontrar o caminho para a liberdade.
Novamente, um passo de cada vez.
Foi, um pé na frente do outro, reaprendendo a andar, sem a influência, tentando reestabelecer a independência. O sol iluminou seus olhos e o vento balançou seus cabelos. Longe do sorriso, do cheiro, ela sentiu a grama sob seus pés e correu descalça, cheirando flores, admirando pássaros, fitando o por do sol. Uma sensação de liberdade aflorou, e ela sorriu.
A cada passo a distância aumentava, e um dia, de repente, a saudade insinuou-se em seus sonhos, e sentiu falta.
Os olhos que decidira abandonar voltaram para lhe dizer que sentiam saudades, e o sorriso iluminou-se para prendê-los em um abraço de almas. Almas que se entendem, que se complementam... Almas que sofrem.
E lá estava novamente, em sua fortaleza semi-destruída, seguindo um pequeno faixo de luz, tentando reencontrar o caminho para a liberdade.
Novamente, um passo de cada vez.
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Reflexos
9/06/2009
Reflexos
Eu não consigo esquecer que dentro de mim mora uma parte que é sua.
Quando há tanto tempo eu olhei para o céu e pedi que você viesse, a lua deveria ter-me dito naquele momento que não adiantaria.
Há uma promessa quebrada em meu peito, que abafa minha respiração, acelera meu coração e me transforma nos momentos em que a esperança era mais forte que a realidade, e sentindo seu toque, eu sabia que era real. Estávamos fadados um ao outro.
Transporto meu ser pelo espaço-tempo e sinto seu cheiro invadindo minha mente, movendo meus olhos para onde estavam os teus.
A lua deveria ter-me dito. Eu teria então chorado ante sua luminosidade impiedosa. Nada me impediria de seguir em frente, mas ao menos eu teria o aviso de alerta em minha mente a cada volta à realidade, eu teria a lembrança da Senhora da noite a fitar-me com olhos de pena e a dizer-me que tudo seria em vão.
Hoje olho para o céu e sei que ela tentou avisar-me. Mas fechei meus olhos. Fechei-me inteira ante qualquer possibilidade de perder-te. Mas a brisa sussurra em meus ouvidos que não podemos perder aquilo que nunca tivemos.
Em meu mundo você ainda é luz. Mas meu coração sabe que tal qual a lua, sua luz é inatingível, e a aceito como guia, iluminando minha escuridão.
C.C.
Quando há tanto tempo eu olhei para o céu e pedi que você viesse, a lua deveria ter-me dito naquele momento que não adiantaria.
Há uma promessa quebrada em meu peito, que abafa minha respiração, acelera meu coração e me transforma nos momentos em que a esperança era mais forte que a realidade, e sentindo seu toque, eu sabia que era real. Estávamos fadados um ao outro.
Transporto meu ser pelo espaço-tempo e sinto seu cheiro invadindo minha mente, movendo meus olhos para onde estavam os teus.
A lua deveria ter-me dito. Eu teria então chorado ante sua luminosidade impiedosa. Nada me impediria de seguir em frente, mas ao menos eu teria o aviso de alerta em minha mente a cada volta à realidade, eu teria a lembrança da Senhora da noite a fitar-me com olhos de pena e a dizer-me que tudo seria em vão.
Hoje olho para o céu e sei que ela tentou avisar-me. Mas fechei meus olhos. Fechei-me inteira ante qualquer possibilidade de perder-te. Mas a brisa sussurra em meus ouvidos que não podemos perder aquilo que nunca tivemos.
Em meu mundo você ainda é luz. Mas meu coração sabe que tal qual a lua, sua luz é inatingível, e a aceito como guia, iluminando minha escuridão.
C.C.
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9/03/2009
História de outra mente.
Reminiscências
Era uma manhã cinzenta, o som das sirenes invadiam seu quarto através do pequeno orifício que havia em sua janela, já nem lembrava mais há quanto tempo ele existia. Sentou-se na cama, ignorando os pálidos raios de luz que insinuavam-se pelo chão. Lembrava-se do sonho, tão real quanto a lembrança que invocava. Quase todas as noites ela revivia as mesmas cenas: morte, sangue, dor, gritos, sirenes, fogo. Mas não naquela noite. Durante o sonho ela revivera o dia em que se despedira de vez de seu amado, e diante de seu túmulo, em meio ao caos de mais um ataque, jurara vingança.
Era uma manhã como aquela, o céu cinzento, algumas gotas de chuva caindo... Lembrava-se de que não havia dormido. Passara a noite toda andando pela cidade, desviando-se de poças de sangue, cadáveres, pedaços de concreto e madeira queimada. Algumas casas - ou o que restara delas - ainda ardiam em chamas, e iluminavam a cidade devastada. Com os pés descalços, machucados, e uma faixa cobrindo metade do braço e toda a mão direita, ela vagou. Um pouco antes da luminosidade surgir no horizonte - apesar da guerra e do caos, ela ainda surgia - parou em frente a um portão de ferro trabalhado, o cemitério. Entrou. Caminhou sem pressa por entre as covas e tumbas, percebendo que aos poucos sua audição voltava. Parou em frente a uma lápide.
- Dois meses...- Disse, ajoelhando-se e removendo alguns pedaços de ferro - destroços de alguma tumba que provavelmente fora saqueada ou atingida. Na lápide, algumas palavras já apagadas, a pedra não estava inteira. Nem os mortos tinham paz.
"Como posso olhar para aquele espaço vazio. Como aprender a suportar a dor que a saudade trás. Como ser humano, eu gostaria de entender. O que me faz suportar a pontada no peito. Como eu consigo lutar contra a vontade de deixar tudo. Como eu consigo suportar a vontade de igualar meu corpo à minha alma, e cortar meu ser em mil pedaços.
Ando pelas ruas esperando que um desastre me tire da rotina que a falta de seu sorriso me impôs. Sinto que poderia explodir e espalhar-me em sangue e carne e lágrimas, pelo chão, e isto não faria diferença. Não me importa estar viva ou morta, ou inteira. Prendo-me a estes sentimentos e luto contra os meus sentidos. Abafo os ruídos do mundo que me cerca, com o som interminável e rouco do seu grito de dor.
Com os olhos fechados para a realidade que me atropela com seu descaso e incompreensão, o que me guia pelas ruas e campos devastados, por entre corpos e estilhaços, é o meu eu inconsciente. Como se minhas pernas ganhassem vida, levando-me até os lugares onde esperam te encontrar. Mas só o que encontram é o mesmo escuro, frio e insuportável espaço vazio.
Meus olhos criam sua imagem, e elas correm até sua presença - ausente. Não há nada lá. Não há nada em lugar algum, e a ausência da sua voz pesa em meus ouvidos; a ausência de seu rosto cega meus olhos e a ausência de seu toque adormece meu tato.
A ausência. Sua ausência... É só o que resta em meu coração."
Sonja* Sonneschein
*Lê-se Sônia.
Um amigo da faculdade está escrevendo uma história, e a Sonja tem base na minha pessoa xD
Estou ajudando a dar um passado para ela... Só o Délio sabe do futuro^^
C.C.
Era uma manhã cinzenta, o som das sirenes invadiam seu quarto através do pequeno orifício que havia em sua janela, já nem lembrava mais há quanto tempo ele existia. Sentou-se na cama, ignorando os pálidos raios de luz que insinuavam-se pelo chão. Lembrava-se do sonho, tão real quanto a lembrança que invocava. Quase todas as noites ela revivia as mesmas cenas: morte, sangue, dor, gritos, sirenes, fogo. Mas não naquela noite. Durante o sonho ela revivera o dia em que se despedira de vez de seu amado, e diante de seu túmulo, em meio ao caos de mais um ataque, jurara vingança.
Era uma manhã como aquela, o céu cinzento, algumas gotas de chuva caindo... Lembrava-se de que não havia dormido. Passara a noite toda andando pela cidade, desviando-se de poças de sangue, cadáveres, pedaços de concreto e madeira queimada. Algumas casas - ou o que restara delas - ainda ardiam em chamas, e iluminavam a cidade devastada. Com os pés descalços, machucados, e uma faixa cobrindo metade do braço e toda a mão direita, ela vagou. Um pouco antes da luminosidade surgir no horizonte - apesar da guerra e do caos, ela ainda surgia - parou em frente a um portão de ferro trabalhado, o cemitério. Entrou. Caminhou sem pressa por entre as covas e tumbas, percebendo que aos poucos sua audição voltava. Parou em frente a uma lápide.
- Dois meses...- Disse, ajoelhando-se e removendo alguns pedaços de ferro - destroços de alguma tumba que provavelmente fora saqueada ou atingida. Na lápide, algumas palavras já apagadas, a pedra não estava inteira. Nem os mortos tinham paz.
"Como posso olhar para aquele espaço vazio. Como aprender a suportar a dor que a saudade trás. Como ser humano, eu gostaria de entender. O que me faz suportar a pontada no peito. Como eu consigo lutar contra a vontade de deixar tudo. Como eu consigo suportar a vontade de igualar meu corpo à minha alma, e cortar meu ser em mil pedaços.
Ando pelas ruas esperando que um desastre me tire da rotina que a falta de seu sorriso me impôs. Sinto que poderia explodir e espalhar-me em sangue e carne e lágrimas, pelo chão, e isto não faria diferença. Não me importa estar viva ou morta, ou inteira. Prendo-me a estes sentimentos e luto contra os meus sentidos. Abafo os ruídos do mundo que me cerca, com o som interminável e rouco do seu grito de dor.
Com os olhos fechados para a realidade que me atropela com seu descaso e incompreensão, o que me guia pelas ruas e campos devastados, por entre corpos e estilhaços, é o meu eu inconsciente. Como se minhas pernas ganhassem vida, levando-me até os lugares onde esperam te encontrar. Mas só o que encontram é o mesmo escuro, frio e insuportável espaço vazio.
Meus olhos criam sua imagem, e elas correm até sua presença - ausente. Não há nada lá. Não há nada em lugar algum, e a ausência da sua voz pesa em meus ouvidos; a ausência de seu rosto cega meus olhos e a ausência de seu toque adormece meu tato.
A ausência. Sua ausência... É só o que resta em meu coração."
Sonja* Sonneschein
*Lê-se Sônia.
Um amigo da faculdade está escrevendo uma história, e a Sonja tem base na minha pessoa xD
Estou ajudando a dar um passado para ela... Só o Délio sabe do futuro^^
C.C.
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