2/11/2007

21/01/2005

Você tem uma idéia - Diz minha consciência - Porque não a usa?
Preguiça! Respondo.
Mas não é verdade, não uso minhas inúmeras idéias por simples medo de tentar, de não dar certo. Eu desmotivo a mim mesma e ponho a culpa na preguiça...
Vejo as pessoas e busco nelas um sinal de como elas são por dentro... Será que elas também são assim? Na verdade o que eu quero é encontrar alguém como eu, mas não posso ver dentro das pessoas, e me vejo refletir em todas. Um olhar, um gesto, um sorriso, vejo tudo, analiso tudo.

(...)Nesse momento tem uma aranha pendurada em um único fio de sua teia, eu paro e a vejo descer, agitando as pernas, agora ela está subindo. Ah! Podemos aprender tanto com criaturas tão pequenas! Se ao invés de esmagá-las, nós simplesmente as observássemos... Mas, afinal, o destino é como esa aranha, sobe e desce tecendo sua teia, ora aqui, ora ali, e nós, somos envolvidos, sem perceber, no fim desta obra - magnífica obra, que para uns é feliz, para outros triste, e alguns nem ao menos percebem que têm uma vida, de que viveram, passam por nós sem que saibamos, mas no fim, ainda há para eles uma teia, para todos nós, afinal - Que entrelaçados estão o amor e o ódio, a alegria e a tristeza, o sofrimento e a plenitude... Quando partimos, só o que fica é esta teia, só o que resta é a lembrança.

"As dúvidas são mais cruéis do que as duras verdades."
Moliére

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