O vaguear
Tentando andar por onde
Vá por onde
o que é meu destino?
C.Chaves
Palavras que vieram em forma de poesia depois de ler várias de Fernando Pessoa.
Um amigo
Naquela época poesia
Mais que amor eu senti
O meu primeiro amor
C.Chaves
Ta, eu queria escrever em prosa, mas agora só me saem versos, se eu bobear até essa desculpa, poderá virar do avesso.
Engraçado, li o blog do Leo e lembrei que sonhei com a Eddie Van Feu o.O
Já fiz minha matrícula na ufsc, foi uma dificuldade encontrar o tal CFM, mas depois de quase organizar uma excursão com calouros de quimica, conseguimos chegar no lugar certo.
Eu lembro que tinha alguma coisa para escrever, e decididamente não era em verso!
Na verdade os únicos que acreditam no futuro desse livro, de verdade, somos o Leo e eu. Creio, e já tive motivos para isso, que a mãe acha que nunca vai sair do papel (ops, do computador^^) o nosso projeto, mas nós chegamos lá.
Agora deixo uma poesia do Fernando Pessoa, já que foi ele quem me insprou hoje.
Minha alma sabe-me a antiga
Mas sou de minha lembrança,
Tentando andar por onde
nunca há caminho
perdendo muitas vidas
das vidas que persigo
Você pode ver na lua
mais que o destino
das estrelas vejo magoas
que nem imagino
Vá por onde
seus pés podem levar
eu irei pela areia
ver meus pés afundar
na estrada de pegadas
sem olhar para tras
vejo que há ao meu lado
só meus pés a vagar
o que é meu destino?
sem pés a meu lado andar
percebo que o caminho
é a solidão, o vaguear.
C.Chaves
Palavras que vieram em forma de poesia depois de ler várias de Fernando Pessoa.
Um amigo
Sei que posso esperar mais
Sei que posso não esperar
eu tinha um amigo um dia
e hoje não vejo mais.
Naquela época poesia
nem sabia interpretar
mas sabia que meu amigo
me ensinara a amar.
Mais que amor eu senti
Mais que amar me ensinou
Foi com ele que menina
também conheci o temor.
Tive medo de perdê-lo
medo de não esquecer
e um medo de espelho
que temo não perder.
O meu primeiro amor
minha primeira briga
meu primeiro adeus
foram dele minhas lágrimas
as únicas que derramei
por qualquer homem na vida.
C.Chaves
Ta, eu queria escrever em prosa, mas agora só me saem versos, se eu bobear até essa desculpa, poderá virar do avesso.
Muito tempo desde que isso voltasse a acontecer, ultimamente as palavras só me vinham em frases, achei que tinha perdido minha alma de poeta^^
Engraçado, li o blog do Leo e lembrei que sonhei com a Eddie Van Feu o.O
Putz, até isso rimou!
Já fiz minha matrícula na ufsc, foi uma dificuldade encontrar o tal CFM, mas depois de quase organizar uma excursão com calouros de quimica, conseguimos chegar no lugar certo.
Eu lembro que tinha alguma coisa para escrever, e decididamente não era em verso!
Mas agora esqueci, se lembrar venho e ponho.
Nosso livro está crescendo e as idéias também^^ Já estou aqui matutando que quando chegarmos em 150, ou mais paginas já podemos começar a procurar uma editora *.*
Na verdade os únicos que acreditam no futuro desse livro, de verdade, somos o Leo e eu. Creio, e já tive motivos para isso, que a mãe acha que nunca vai sair do papel (ops, do computador^^) o nosso projeto, mas nós chegamos lá.
Agora deixo uma poesia do Fernando Pessoa, já que foi ele quem me insprou hoje.
Minha alma sabe-me a antiga
Mas sou de minha lembrança,
Como um eco, uma cantiga.
Bem sei que isto não é nada,
Mas quem dera a alma que seja
O que isto é, como uma estrada.
Talvez eu fosse feliz
Se houvesse em mim o perdão
Do que isto quase que diz.
Porque o esforço é vil e vão,
A verdade, quem a quis?
Escuta só meu coração.
Fernando Pessoa
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