Fiquei muito triste quando terminei o livro... Tantos personagens interessantes: repugnantes, cativantes, odiosos, honestos, alegres...
Com certeza vou ter que comprar este também. Vou fazer uma lista dos livros que quero comprar este ano, e três li nestas férias^^
Como me apaixonei pelo livro, é óbvio que vou deixar as "citações preferidas da cacau", se for ler o livro, sugiro que pule esta parte xD
Charles Dickens
Penguim English Library
Editora Francisco Alves, 1982
"No conjunto, tinha a aparência de quem caíra, corpo e alma, dentro e fora, ao peso de um golpe esmigalhante." Pip falando sobre a Srta. Havisham pg.59
"- Ame-a, ame-a, ame-a. Se ela favorecê-lo, ame-a. Se ela o ferir, ame-a. Se ela lhe despedaçar o coração... e à medida que seu coração amadurecer, fortalecer, se despedaçará com maior intensidade... ame-a, ame-a, ame-a! (...)
A palavra, ela a disse muitas vezes, e não poderia haver duvida de que queria mesmo dizê-la; se esta palavra tão repetida, porém, fosse de ódio, em vez de amor... de desespero, vingança ou morte agonizante... não teria com certeza o tom de xingamento com que foi emitida." Srta. Havisham para Pip, sobre Estela. (esqueci de anotar a pagina^^')
"- Eu vou dizer a você o que é o amor verdadeiro. É a devoção cega, a auto-humilhação sem questionamento, submissão plena, é fé e confiança contra si mesmo e contra o mundo inteiro, é entregar-se de corpo e alma ao carrasco... como eu fiz!" Srta. Havisham para Pip.
"Assim, em toda a vida, nossas piores fraquezas e perversidades são, de um modo geral, cometidas em nome das pessoas a quem mais desprezamos." Pip pg.199
"- Você já deve saber...
(...)
- ... que eu não tenho coração...
(...)
- ... Eu jamais dei minha ternura. Eu não tenho ternura." Estala para Pip pg.217
"Quando ela reverteu a este tom, como se nossa associação fosse forçada e fôssemos meras marionetes, fui tomado de dor. Qualquer que fosse o tom, era-me impossível confiar nele, e esperar alguma coisa dele. Mesmo assim continuei, contra toda desconfiança, contra toda esperança." Pip sobre Estela pg.244
"Foi-me impossível perceber que ela fazia por onde me atrair; que procurava cativar-me; e que teria cativado mesmo que a tarefa fosse exigir-lhe sacrifícios. Mas isto nem um pouco me deixou mais feliz, pois, mesmo que não tivesse ela adotado aquele tom de estar a mando de terceiros, seria capaz, eu sentia, de aprisionar meu coração nas mãos por uma questão de simples voluntariedade, e não porque eu despertasse nela qualquer ternura, para depois esmagá-lo e jogá-lo fora." Pip sobre Estela pg.245
"E eu ainda fiquei a olhar a casa, a pensar no quanto eu seria feliz se morasse ali com ela, consciente de que jamais fora feliz com ela; sempre, ao contrario, infeliz." Pip pg.246
"- A senhora me acusa de fria? Logo a senhora?
- E não é? foi o revide, arrebatador.
- A senhora deve saber se eu sou ou não sou. Eu sou o que a senhora me fez. Se todos os méritos são seus, a culpa também é; se todos os sucessos são seus, os fracassos também são. Para resumir, eu sou isso." Estela para Srta.Havisham pg.276
"(...)
- Portanto, eu sou o que fizeram de mim. O sucesso não é meu, o fracasso não é meu, e os dois juntos me formam." Estela pg.278
"As traças, e todo tipo de criaturas horríveis, sempre rondam a vela. O que é que a vela pode fazer?" Estela para Pip pg.282
"(...)As pedras que formam os edifícios mais fortes de Londres não são mais reais, ou mais impossíveis de serem deslocados pelas suas mãos, do que sua presença, sua influencia, o foram para mim, em todo lugar, para sempre." Pip para Estela pg.328
"- Tem meu nome na primeira lâmina. Se você um dia puder escrever "Eu a perdoo" debaixo do meu nome, mesmo que muito tempo depois de meu coração partido virar pó... por favor escreva." Srta.Havisham para Pip pg.357
Sim, grandes esperanças passou a ocupar o primeiro lugar de livros preferidos da cacau o_o
C.C.
2/28/2009
2/21/2009
Grandes Esperanças
Paradiso Perduto
Acordei com essa dor de cabeça infeliz, liguei o pc e como sou incanzinada e ontem não consegui assistir grandes esperanças por que não abria o filme e a legenda (nota que sem a legenda o filme rodava ¬¬'), e era minha irmã que tava tentando fazer o filme rodar (e eu nem me meto quando ela começa a se irritar com isso), hoje como ela saiu, resolvi dar uma olhada... e sim senhoras e senhores, em menos de 5 minutos eu fiz o filme e a legenda rodarem no media player \o/ \o/ \o/
Para entender a extensão da minha felicidade e da minha infelicidade, devo mencionar o fato de que vi esse filme uma vez, há alguns anos, no intercine, e nunca mais o encontrei em lugar nenhum, em nenhuma locadora o.O'' E durante todos estes anos, de repente eu soltava a frase: Quero ver grandes esperanças ou quero ler grandes esperanças.
Depois de anos, sim, eu encontrei grandes esperanças (em português, pq só achava em inglês ¬¬) na biblioteca da faculdade, e só a alguns dias comecei a ler. Aí de repente, minha irmã vem e diz que baixou o filme! Imaginem a felicidade da criança!!! Mas o filme não rodava com a legenda, imaginem a frustração da criança TT_TT
E agora, que posso assisti-lo, essa dor de cabeça desgraçada me impede de fazê-lo, isso e mais o fato de que minha irmã quer ver comigo, e não quero que ela fique magoada por causa da minha falta de paciencia (como se eu não tivesse esperado anos, ANOS por esse dia).
Tenho certeza de que já registrei neste mesmo blog minha paixão por este filme e, pelo que já li do livro, este tende a vir ser eleito - finalmente - o livro preferido da cacau, antes mesmo de relações perigosas.
E o fato de ele ter me proporcionado um ataque de riso que durou - sem exagero - meia hora, ou mais, não tem quase nada a ver com isso. Ainda que toda vez que eu cogite a possibilidade de continuar lendo o livro eu acabe lembrando da cena, do ataque de riso, e chego à conclusão de que ainda não é seguro.
De qualquer maneira, fica a dica:
C.C.
Nora e Finn
- O que é isto?
- Seu peito.
- É meu coração, e está partido. Sente?
- Desculpe madame.
Primeiro beijo
Reencontro
Finn e Nora
- Sabe o que é isso? É meu coração. E está partido, sente?
- Sinto...
Marcadores:
filmes,
great expectations
2/13/2009
13
Um numero.
Seu significado grita aqui dentro, e não há nada que eu possa fazer.
Às vezes, é como se eu subisse a escada correndo, fugindo de um louco com uma arma. Não há nada lá em cima que possa me salvar, não há nada atrás de mim que possa me salvar, não há nada em minhas mãos que possa me salvar.
Só o desespero e a fuga para lugar nenhum, por mais que eu suba, por mais alto que esteja, só restam dois caminhos que levam ao mesmo destino: morte. Redenção ou queda, é só uma questão de quão longe estamos da janela, no momento em que a arma está prestes a ser disparada.
E só nos resta uma pergunta: que Jason?
Seu significado grita aqui dentro, e não há nada que eu possa fazer.
Às vezes, é como se eu subisse a escada correndo, fugindo de um louco com uma arma. Não há nada lá em cima que possa me salvar, não há nada atrás de mim que possa me salvar, não há nada em minhas mãos que possa me salvar.
Só o desespero e a fuga para lugar nenhum, por mais que eu suba, por mais alto que esteja, só restam dois caminhos que levam ao mesmo destino: morte. Redenção ou queda, é só uma questão de quão longe estamos da janela, no momento em que a arma está prestes a ser disparada.
E só nos resta uma pergunta: que Jason?
Marcadores:
sexta 13
2/01/2009
Slowly
Estou morrendo lentamente
Deixo o tempo escorrer por minhas mãos
Fecho os olhos e acaricio seu rosto
Mas não há ninguém ao meu lado
Em meus sonhos beijo seus lábios
E toco seu corpo
Alimento meu espirito com seu cheiro
E minha alma voa, livre...
Estou caindo lentamente
Os anos passam por mim
Rostos e historias
Risos, gestos, palavras
Fecho os olhos e seguro suas mãos
Mas não há ninguém ao meu lado...
Estou queimando lentamente
A cada dia uma parte de mim se vai
Eu fecho os olhos e enxugo suas lágrimas
Mas não há ninguém ao meu lado...
E quando às vezes fecho meus olhos
Eu sinto seu coração
Batendo junto com o meu
Estou morrendo lentamente
Carros passam por mim
Flores caem das minhas mãos
Estou caíndo lentamente
Estrelas queimam na escuridão
A lua ilumina meus passos
Estou queimando lentamente
Lágrimas que não posso conter
Sinto sua respiração em meu rosto
Mas não há ninguém aqui
E quando às vezes fecho meus olhos
Eu sinto seu coração
Batendo junto com o meu
Ainda podemos ser livres
E atravessar o oceano infinito
que separa nossas mentes
e nossas vontades
Se ao menos houvesse alguém aqui
Meu espirito está se libertando
Lentamente
procuro na escuridão
A luz de seus olhos
Mas você não está aqui.
Estou morrendo
lentamente
Estou caindo
lentamente
Estou queimando
lentamente
Fecho meus olhos
Mas não há ninguém aqui.
C.C.
Deixo o tempo escorrer por minhas mãos
Fecho os olhos e acaricio seu rosto
Mas não há ninguém ao meu lado
Em meus sonhos beijo seus lábios
E toco seu corpo
Alimento meu espirito com seu cheiro
E minha alma voa, livre...
Estou caindo lentamente
Os anos passam por mim
Rostos e historias
Risos, gestos, palavras
Fecho os olhos e seguro suas mãos
Mas não há ninguém ao meu lado...
Estou queimando lentamente
A cada dia uma parte de mim se vai
Eu fecho os olhos e enxugo suas lágrimas
Mas não há ninguém ao meu lado...
E quando às vezes fecho meus olhos
Eu sinto seu coração
Batendo junto com o meu
Estou morrendo lentamente
Carros passam por mim
Flores caem das minhas mãos
Estou caíndo lentamente
Estrelas queimam na escuridão
A lua ilumina meus passos
Estou queimando lentamente
Lágrimas que não posso conter
Sinto sua respiração em meu rosto
Mas não há ninguém aqui
E quando às vezes fecho meus olhos
Eu sinto seu coração
Batendo junto com o meu
Ainda podemos ser livres
E atravessar o oceano infinito
que separa nossas mentes
e nossas vontades
Se ao menos houvesse alguém aqui
Meu espirito está se libertando
Lentamente
procuro na escuridão
A luz de seus olhos
Mas você não está aqui.
Estou morrendo
lentamente
Estou caindo
lentamente
Estou queimando
lentamente
Fecho meus olhos
Mas não há ninguém aqui.
C.C.
Marcadores:
poesias
Reflexos
É tão frio e solitário aqui...
Desde que a ilusão acabou, tenho estado sozinho.
Imagens assolam minha memória enquanto tento seguir em frente, basta fechar os olhos e você está lá.
Não, a imagem do que um dia pensei ser você.
Com seu sorriso simples, que iluminava meu dia, e seus olhos, sempre tão brilhantes... Nunca pensei que estes olhos fossem capazes de esconder tantas mentiras, tanto descaso.
E mesmo que dissessem, eu não acreditaria... Não acredito.
Nos seus defeitos eu via a imperfeição do ser humano e em seus erros a força para seguir em frente, pois sua imperfeição e seus erros eram aquilo que mais amava em você, eram a prova de que toda sua beleza, era humana.
Mas as horas passam, e a cada parada revejo dias, momentos, mentiras...
Eu acreditava ter em meus braços um anjo, e agradecia por ser escolhido, por ter recebido dos céus esta graça. Só lembrava da sua humanidade quando seus olhos faiscavam e quando sua voz se alterava. E eram momentos tão raros...
E agora eu sei que se você não tivesse dito, olhando em meus olhos, eu nunca, nunca acreditaria.
Ainda assim, naquele dia, se tivesse pedido ajuda, eu a ajudaria.
Mas a verdade, aquela que me recusei a acreditar durante tanto tempo - todo o tempo em que permenaci naquele estado de torpor, mudo - é que você nunca me amou, e as suas palavras, são como dardos venenosos que atingem minha alma, e às vezes penso que nunca as esquecerei.
E quando parei diante daquele lago - onde nos conhecemos - depois de andar pela cidade sem rumo durante um dia inteiro, quando finalmente pude me libertar de mim mesmo, as únicas e primeiras palavras que pronunciei em semanas, são as mesmas que pronuncio todos os dias diante do espelho: Como, como pôde um anjo, ser na verdade um demonio.
C.C.
Desde que a ilusão acabou, tenho estado sozinho.
Imagens assolam minha memória enquanto tento seguir em frente, basta fechar os olhos e você está lá.
Não, a imagem do que um dia pensei ser você.
Com seu sorriso simples, que iluminava meu dia, e seus olhos, sempre tão brilhantes... Nunca pensei que estes olhos fossem capazes de esconder tantas mentiras, tanto descaso.
E mesmo que dissessem, eu não acreditaria... Não acredito.
Nos seus defeitos eu via a imperfeição do ser humano e em seus erros a força para seguir em frente, pois sua imperfeição e seus erros eram aquilo que mais amava em você, eram a prova de que toda sua beleza, era humana.
Mas as horas passam, e a cada parada revejo dias, momentos, mentiras...
Eu acreditava ter em meus braços um anjo, e agradecia por ser escolhido, por ter recebido dos céus esta graça. Só lembrava da sua humanidade quando seus olhos faiscavam e quando sua voz se alterava. E eram momentos tão raros...
E agora eu sei que se você não tivesse dito, olhando em meus olhos, eu nunca, nunca acreditaria.
Ainda assim, naquele dia, se tivesse pedido ajuda, eu a ajudaria.
Mas a verdade, aquela que me recusei a acreditar durante tanto tempo - todo o tempo em que permenaci naquele estado de torpor, mudo - é que você nunca me amou, e as suas palavras, são como dardos venenosos que atingem minha alma, e às vezes penso que nunca as esquecerei.
E quando parei diante daquele lago - onde nos conhecemos - depois de andar pela cidade sem rumo durante um dia inteiro, quando finalmente pude me libertar de mim mesmo, as únicas e primeiras palavras que pronunciei em semanas, são as mesmas que pronuncio todos os dias diante do espelho: Como, como pôde um anjo, ser na verdade um demonio.
C.C.
Marcadores:
Reflexos
Subscribe to:
Posts (Atom)