Desço do meu palácio, no alto da montanha. Senti como se uma brisa gélida cortasse minha pele e penetrasse minh'alma. Os quartos escuros, a casa vazia, a chama, trêmula, pela brisa se extinguia. Sentia um arrepio correndo-me a espinha, sentia uma voz que em meus ouvidos dizia: Nem uma palavra.
Do alto da montanha, ainda noite contemplo a escuridão da casa que antes fora minha. A lua permanece escondida, sua luz fantasmagórica contendo uma mansão vazia, a mansão que meu coração habitava.
C.C.
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