1/20/2007

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Agora o Léo e eu estamos encarando o livro como algo sério, mas quando estamos juntos fica bem divertido.
Rimos muito ontem, embora eu não saiba direito como continuar, mas tenho uma idéia de como será o final.
Já traçamos o perfil dos personagens, queria desenhá-los, escolhemos as armas, mas a história está dançando na minha cabeça e não sei para onde seguir, acho que vou precisar de um tempo e muita inspiração para dar continuidade ao que o Léo já escreveu.

Não sei... ultimamente é só nisso que penso, não sei... Não sei nada, ou não quero saber, é como se tudo se apagasse, ás vezes sinto que já consigo fazer as conexões necessárias, que já posso interpretar, mas ainda assim, as palavras "não sei" insitem em surgir na minha mente.
- Mas o que vc não sabe? Eu me pergunto.
- Sei lá, pô, só sei que eu não sei...
É meio triste, e ainda assim eu espero, um sorriso?Um olhar? Um abraço, um carinho, um amigo? Não sei, só sei que espero, e de tanto esperar, a vida passa, e eu com ela.

Talvez, talvez eu tenha cansado de olhar para dentro de mim, ao contrário de muita gente foi isso que fiz a maior parte da minha vida.
E agora, quando me pergunto o que eu não sei, simplesmente respondo não sei, pq não há nada para saber, não quero saber de nada, não quero me interrogar mais, não quero pensar que há um imenso vazio dentro de mim, só quero olhar para frente e continuar andando.

Ah, como eu gostaria de largar meu passado, de largar meus medos, minhas duvidas, do zero, recomeçar, sem desculpas, ou problemas...Desejei tanto isto que agora é como se a própria vida cobrasse isso de mim...Tenho medo de explodir, várias vezes tive que respirar fundo muitas vezes, engolir a língua e a raiva, putz, isso dói...Já tremi tanto nestes últimos dias. Não sei o que me segura, a espera, sim, eu espero.

Eu espero um dia em que não haja nada nem minguém, e isso é triste, mas é só o que me pede esse coração dolorido de tanto esperar.

Perciso de alguns dias no deserto. Da alma, da mente...da vida.

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