3/09/2008

Cinza

Carne, fresca, suave e solitária.
Dor, dilacerante e única
quem pode escapar
qual a rota de fuga
onde fica o fim
onde, quando o início?
dilacera, lancinante
ausência.

medo, solidão
ajuda.

prisão, presa dentro de si mesma
gritos
sufocados
ninguém olha nos olhos
ninguém sabe
não pode perceber
só perguntam
indagam
querem desmontar você
querem entrar no seu refúgio
para poderem julgar.

Olham-se no espelho:
"Alguém pérfido e sujo,
alguém triste e comicerado,
destruído,
alguém pior que eu"
Sorrisos, alívio.
Máscaras, todos eles colocam as máscaras
e saem para a vida
a vida triste
a vida acabada
vida?
Não pior que a dela
Ela
a solitária
a perdida
a pérfida
destruída.

Oca
um vento
brisa
tempestade
Ela se foi
Dizem que virou pó
um último grito de desespero
e pó misturado ao vento

Onde
quando
um fim.

C.C.

1 comment:

  1. pOESIA GOTICA BOMBANDO ENTAO!
    Cau cau cau cau
    cau cau cau cau cau cau
    caucaucaucaucaucaucaucaucau
    uca uca uca uca uca uca
    acu acu acu acu acu
    cua cua cua cua cua cua cua cua
    uac uac uac uac uac uac
    auc auc auc auc auc auc
    Levanta-te
    Suba no predio mais alto que encontrares
    E olhe pra baixo que veras a si mesma
    Olhe para cima e veras a si mesma
    Olhe para os lados e veras a si mesma
    Diagonal tambem.
    Desça o olhe pra frente.

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