O que havia em seu espirito era negro. Buscando desesperadamente pela luz, ele dizia a si mesmo que era possível, que havia esperança. Mesmo em meio à escuridão e à sinfonia mais macabra em sua mente, em meio ao eco que ribombava nas paredes e lhe devolvia a melodia obscura que se criava através de seus dedos. A cada nota, ele buscava pela luz que havia em seus olhos, luz que o acalmava, que o alimentava. E a cada nota só o que ouvia, era o som profundo e rouco do desespero.
O som de passos chamou sua atenção, levantando os olhos notou uma sombra projetada na parede. Hamon virou-se e se deparou com um homem parado à porta, usava uma capa vermelha, encharcada.
- Entre. Hamon levantou-se e puxou uma cadeira velha de madeira, colocando-a próxima ao piano.
O estranho tirou a capa e a pendurou no encosto da cadeira, sentou-se e ficou encarando o piano.
- Há dias venho acompanhando o som... Parecia que era a única coisa viva neste lugar. O homem olhou para Hamon. - Era você? Sua música é muito triste.
Hamon sentou-se em frente ao piano novamente, mas virou-se e ficou de frente para o estranho.
- Conte sua história.
C.C.
Resolveu voltar com o Conto, q legal ^_^
ReplyDeleteMas aí quando a historia ta ficando interresante, quando ela esta chegando ao seu clímax, aparece a tarjinha: Continua no próximo episodeo ¬_¬'
Q coisa heim -_-'
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