I celebrate myself,
And what I assume you shall assume,
For every atom belonging to me, as good belongs to you.
I loafe and invite my Soul,
I lean and loafe at my ease, observing a spear of summer grass.
Houses and rooms are full of perfumes—the shelves are crowded with perfumes,
I breathe the fragrance myself, and know it and like it,
The distillation would intoxicate me also, but I shall not let it.
The atmosphere is not a perfume—it has no taste of the distillation, it is odourless,
It is for my mouth forever—I am in love with it,
I will go to the bank by the wood, and become undisguised and naked,
I am mad for it to be in contact with me.
The smoke of my own breath,
Echoes, ripples, buzzed whispers, love-root, silk-thread, crotch and vine,
My respiration and inspiration, the beating of my heart, the passing of blood and air
through my lungs,
The sniff of green leaves and dry leaves, and of the shore, and dark-coloured sea-
rocks, and of hay in the barn.
The sound of the belched words of my voice, words loosed to the eddies of the wind,
A few light kisses, a few embraces, a reaching around of arms,
The play of shine and shade on the trees as the supple boughs wag,
The delight alone, or in the rush of the streets, or along the fields and hill-sides,
The feeling of health, the full-noon trill, the song of me rising from bed and meeting
the sun.
Walt Whitman
"Eu celebro a mim mesmo,
E o que eu assumo você vai assumir,
Pois cada átomo que pertence a mim pertence a você.
Vadio e convido minha alma,
Me deito e vadio à vontade . . . . observando uma lâmina de grama do verão.
Casas e quartos estão repletos de perfumes - as prateleiras estão cheias de perfumes,
Eu mesmo respiro o perfume, e o conheço e gosto dele,
A destilação iria me intoxicar também, mas não vou deixar.
A atmosfera não é um perfume - ela não tem gosto de destilação, é inodora
É para boca minha para sempre - estou apaixonado por ela
Irei ao banco de madeira, tornar-me-ei indisfarçável e nu,
Estou louco para que possa entrar em contato comigo.
A fumaça da minha própria respiração,
Ecos, ondulações, murmúrios sussurrantes, raiz do amor, fio de seda, forquilha e videira,
Minha respiração e inspiração, o bater do meu coração, a passagem de sangue e de ar
através dos meus pulmões,
O farejar de folhas verdes e de folhas secas, do mar, de rochas marinhas escuras,
e do feno no celeiro.
O som do vomitar de palavras da minha voz, palavras soltas para os turbilhões do vento,
Alguns beijos leves, alguns abraços, um alcance de braços.
O jogo de luz e sombra das árvores com o balançar de ramos flexíveis,
O prazer de estar sozinho, ou na pressa das ruas, ou ao longo de campos e altos montes
O sentimento de estar saudável, o gorjeio do meio dia, a música de me levantar da cama
e encontrar o sol.
Foto de Luke Wile Spokane:
blog
C.C.
PS: Fiz o melhor que pude na tradução u_u